
25.9.07
Viajar é Sentir!

Dentro ou fora de nós, parado ou em frenético movimento.
E o meu ideal? Baseia-se na profundidade do relacionamento, nos elos de amizade que só a permanência longa num lugar permite. Mas por enquanto, vou vivendo e viajando como posso. As fronteiras separam o que não pode estar unido, dando um peso definitivo à diferença e à identidade.
Eu, por outro lado, anseio a diferença e a identidade. É isso que me move e me faz mexer nas entranhas mais profundas. É isso que me faz conquistar mais alma, que me faz admirar os outros e desejar abraçar o mundo e senti-lo a respirar feliz...
Quem poderá dizer o contrário, de que viajar não é sentir?
Não sou aquilo que possuo, mas aquilo que vivo!
Para mim, viajar é essencial. E diga-se que não é um luxo. É antes uma prioridade, pois acredito que quem não viaja é como quem não lê. Prende-se unicamente ao inicio, à leitura da primeira página, deixando por desvendar um final que dá sentido a todo um enredo, a toda uma vida. Viajar serve, essencialmente, para comparar. Descobrir o que nos separa e o que nos une como seres humanos.
Visitar o Principado do Mónaco, é visitar o luxo e beleza. Estas duas palavras bastam para descrever a sua essência.
Estacionamos a carrinha junto do terminal. Deixamos as bagagens no lugar, e partimos livres à descoberta do Mónaco. Sentamo-nos junto a um mural que fazia barreira para o mar, e antes de iniciarmos a aventura, alambazámo-nos com os “restos” da viagem, algumas coisas já azedadas e fora do prazo, outras que para lá caminhavam. Comi o que havia, e que saudável não era, exactamente, o termo. Mas estou vivo!
Lembro-me de ver uma gaivota pousada no mural. “Que foto fantástica” – pensei eu! “E ficaria melhor se eu tivesse também na foto” – retorqui para o grupo, num discurso um pouco narcísico! Lembro-me de iniciar esta descoberta pelo Mónaco atrás de uma gaivota que fugia passo a passo sobre o mural branco, cada vez que me aproximava. Queria ficar eu e ela na foto! A primeira foto no Mónaco! Lembro-me de estar a fazer figuras perante os outros que se riam de mim, e de me tentar aproximar de forma tão lenta quanto possível daquela ave, diga-se, estúpida!!!! Ainda hoje estou para perceber como ela conseguia perceber que me estava a aproximar dela, se estava de costas? Haverá alguma parte da anatomia das aves que não me ensinaram no secundário? Já ouvi falar no 3º olho… mas em animais… duvido! Enfim… fica no entanto aqui registado a sua foto (sem mim, claro!)
O que sinto ao ver o Mónaco é que tudo está no lugar. Tudo é luxo. Tudo é bonito. Nada está fora do lugar. Não há, os habituais, papeis e lixo no chão. Tudo está limpo e arrumado. As ruas pequenas e apertadas, mas triunfantes. Esta é a sensação de andar pelo seu meio.
A Catedral e o Palácio Princier são outros dois monumentos sumptuosos, capazes de cortar a respiração a qualquer um. Dou de cara com a catedral depois de percorrer os Jardins, e ainda mais lá em cima, está a Igreja, virada para o mar. Por ali passam vários turistas. Todos tiram fotografias. Contenho-me um pouco, e após desaparecer alguns deles, lá consigo tirar uma fotografia quase sem “camones” infiltrados em fotografias desconhecidas. Percorro e visito os monumentos. Deixo-me estar. E contemplo...

Por trás do Palácio há umas escadarias enormes que desço para saber onde elas me levariam. Vou dar a uma praça singela. Vende-se fruta, flores, artesanato, revistas e postais. Meto a mão ao bolso, e feito pelintra, ali mesmo, conto os trocos. Vejo como é caro cada coisa, e os meus euros quase que não chegam para pagar a despesa de 3 postais, que ainda hoje, não os coloquei no correio! O tempo foi escasso! Desculpa mãe!
Apetece-me parar para comer qualquer coisa, e nesta praça almoço. Juntam-se outros comigo, e assim, partilhamos despesas. Depois de barriga cheia, também de gargalhadas, seguimos em conjunto, e percorremos a famosa “Rua Grimaldi”, que percorre toda a marina (Porto Hercule), que é tão característica.
O Mónaco é uma área pequena, com cerca de 25 mil habitantes, em 1,95 km², o que não diminui sua importância. O turismo e o lazer são sua grande alavanca económica, que tem seu ápice na famosa corrida de Fórmula 1. Não poderia esquecer de citar o quanto é interessante percorrer as ruas que se tornam pistas de corrida. Passando pelo píer, subindo as encostas, atravessando o túnel e fazendo muitas voltas, o circuito não deve ser nada fácil para os pilotos. As ruas são estreitas e existem muitas subidas e curvas.
A Fórmula 1 é tão marcante no Mónaco que até o Brasileiro Ayrton Senna era conhecido como Príncipe de Mónaco (sabiam desta? Aprendi no Brasil!). Actualmente, muitos artistas e personalidades internacionais possuem casas no principado. Não poderia ser diferente, já que o Mónaco alia glamour, riquezas e eventualmente, presumo, muito sexo!

Chego por fim ao Casino de Monte Carlo. A dúvida assola-me. Será me que me deixarão entrar assim vestido? Eu próprio assusto-me ao olhar para mim… bem… “poderá ser impressão minha”, penso eu, numa tentativa frustrada de poder um dia conseguir entrar ali dentro. Olham-me de alto a baixo, e sinto um ligeiro sorriso para o lado direito da face do porteiro, levantando, ao mesmo tempo as sobrancelhas. Percebo imediatamente o que me quer dizer, e acaba por me dizer, de soslaio, que só poderei entrar no hall, onde também há umas pequenas e michurucas slots machines. Mesmo assim, agradeço-lhe encarecidamente, como uma criança feliz, e com um sorriso rasgado corro desalmadamente, a bater com os pés nas minhas nádegas, para as máquinas. ESTOU DENTRO DO CASINO!!!! E ali gasto os meus tostanitos. Fico feliz. Já não tenho mais dinheiro. Agora miro os outros… e lembro-me de estar a pansar “deves pensar deves”, quando uma quantidade de moedas sai dali de dento! Nem sabia que uma máquinazinha daquelas era capaz de suportar tanto peso e tanta moeda! Há que dizer que fiquei com uma pontinha de ciúme. E a sorte de principiante que tanto se fala? Bem… volto costas e continuei viagem… (obviamente que tive de tirar uma fotografia junto ao Casino, juntamente com os outros… tipo á pobre, estão a ver?)…
A ralé... armada aos cucos!
É no Casino Monte Carlo que a riqueza encontra o seu lugar. Vêem-se senhores milionários a sair com os seus carrões de luxo e a entrar no Casino. Quanto eles gastarão numa noite? É difícil imaginar, mas num lugar onde um apartamento de duas assoalhadas vale 4 milhões de euros, certamente não é pouco dinheiro que ali é colocado em jogo!!!
15.9.07
Estive na "CONA" em Ljubjana!!!

Estou em Ljubjana, capital da Eslovénia. Depois de ter passado a passagem de ano 2006/2007 na Croácia, parto então, de camioneta, em direcção à minha Lisboa, percorrendo várias cidades até lá. Atravesso a fronteira, e paro, em pleno Inverno, em Ljubjana, dia 1 de Janeiro 2007!!!
Já é de noite. O autocarro estaciona ainda um pouco longe do centro da cidade. Cansado, por ser o percurso de viagem de regresso, custa-me querer ver mais uma cidade, e emaranhar-me na sua cultura. Quero antes dormir. Uma casa. A minha família. Um aconchego de uma mãe que nos prepara o nosso prato preferido após vários dias fora, e que nos faz a cama de lavado, para podermos sentir, facilmente, o cheiro a frescura, doce e suave de um, verdadeiro, amor: o de mãe.
Apesar do cansaço, do frio de rachar, e após, agasalhar-me com gorro, luvas e casaco quente, tento, já exaurido, percorrer uma nova cidade, mas sem antes me alimentar. Por isso, percorro ruas, sem ter mapas, até encontrar um local onde me sinta confortável. E encontrei! Uma pequena praça, toda iluminada com os enfeites de Natal, fazendo-me sentir um pouco todo o aconchego do natal de família que estava mesmo a precisar. Sento-me no chão junto a um canto, e ali mesmo, tiro da sacola os meus sumos, as minhas sandes vegetarianas, as frutas, e como sem pensar em nada. Ali me deixo estar, confortável, e aprecio. Vejo. Suspiro. Sinto simplesmente. E respiro o mundo.
Quero chegar até à praça central. Percorro ruas e mais ruas. Encontro outros que comigo fazem também esta viagem. Eis que se não quando, me deparo com um sinal de trânsito na rua que vai dar acesso à praça. Um sinal meio estranho. Estupefactos gargalhamos ao ler "CONA"... Será um sinal de proibido? De Obrigação... de ir à CONA? E acreditem que não sou nem estou a ser ordinário! Mas lá que nos rimos, isso é que rimos!!!
Ouvimos música vinda da praça. Com o chão meio escorregadio, por há horas atrás ter estado a chover, corro em direcção para onde todas as pessoas também se dirigem... vejo uma imensidão de gente. Pergunta: Que fazem estas pessoas dia 1 de Janeiro às tantas da manhã na rua, quando ontem é que foi a passagem de ano? Resposta estúpida imaginária: Talvez os Eslovenos só celebram a passagem de ano um dia depois de toda a gente! Não sei ao certo a resposta, mas pelo que me pude aperceber, penso que é ritual, estenderem a data de festejo por mais alguns dias.
Furo a multidão. Vou até perto do palco onde decorre um concerto, e aí, apesar do cansaço, a música consegue invadir-me e entranhar-se em mim. Salto, danço, canto. Fico rouco devido ao frio. E em alegria sincera, os "Portugas", como sempre, começaram a realizar o já habitual "comboio" de pessoas. Os Eslovenos, num desejo ardente de participarem na brincadeira, timidamente, olham-nos de soslaio. Alguns ainda se atrevem, outros permanecem no mesmo sítio: Impávidos e serenos.

"PORTUGAL"... respondemos nós quando a artista nos pergunta, directamente, de onde somos. E convida-nos então a dançarmos mais uma música. No meio de um mar de gente, olho para o lado e, inexplicavelmente, encontro um amigo de Lisboa, o qual já não via há muito tempo. Após alguns abraços (e também empurrões no meio do concerto), matamos saudades, mas minuto a minuto não nos cansávamos de exclamar: "Que coincidência! Encontrar-mo-nos na Eslovénia, num dia mais do que improvável... o primeiro dia do ano, e ainda por cima a esta hora tardia!!!". Sim... certamente se tivéssemos combinado, de certeza que não nos encontraríamos...
Já me doi tudo e mais alguma coisa. Estou de rastos, e cambaleando, percorro noctívegamente pela cidade. A cidade tem encanto. "É linda" - dou por mim a pensar. Contribuindo para tal, as luzes de natal que iluminam de forma especial os monumentos, o rio, as casas, e tudo o resto.

Sinto, verdadeiramente, Ljubjana como sendo uma cidade romântica, em que é possível, ao longo da marginal do rio, desfrutar de um belo passeio de mão dada. Vejo os outros de mãos dadas. E outros a iniciarem namoros. Olho para trás e vejo a Rita e o Guedes num encontro que não estava à espera. Fico também com vontade... mas sigo em frente, sozinho, e aprecio esta tranquilidade que esta cidade me transmite.
Sento-me na escadaria de uma das igrejas que ficam perto da praça central. Estou cansado. Ao meu lado vem também sentar-se, alguém da terra, já um pouco ao som da "copofonia". Estranho? O que quererá... penso eu. Começamos por conversar sobre a cidade. É um rapaz de 27 anos, de nome desconhecido. Comigo, permanece ali, e após um longo periodo de conversa "deita-fora", começou a surgir entre nós algumas das dúvidas, engraçadas, que sempre nos perseguiam. Anotei-as. Deixo-vos aqui algumas delas, após ter registado no meu caderno de viagens:
- Porque é que as lojas abertas 24 horas possuem fechaduras?
- Para que serve o bolso de um pijama?
- Se o Super-homem é tão inteligente, porque é que usa as cuecas fora das calças?
- Porque é que os Flinstones comemoram o Natal se eles viveram numa época anterior a de Cristo?
- Como se escreve zero em algarismos romanos?
- Porque é que as pessoas apertam o comando da televisão com mais força, quando a pilha está mais fraca?
- Como é que as placas "Proibido pisar a relva" é colocado?
Um momento bastante engraçado, e que desde já, proponho a quem conseguir desvendar alguns destes mistérios que me diga, com a maior brevidade possível. A minha saúde mental poderá estar em risco!
De facto, Ljubjana é uma cidade muito bonita. São várias as pontes que percorrem o rio Ljubljanica que banha e percorre toda a cidade, e as casas estão pintadas de várias cores, pintando de uma beleza única esta cidade.
A "ponte dos sapateiros" é a terceira passagem mais popular de Ljubljana sobre o rio. Anteriormente, esta era uma ponte de madeira, um espaço caracterizado para as oficinas dos sapateiros (daqui o nome). A ponte actual tem uma aparência distinta de todas as outras. Andei na sua plataforma e observei que dela fazem parte colunas de pilares altos, cobertos em cima com esferas de pedra. É uma das pontes mais percorridas e visitadas da cidade.

Estou cansado. E hoje mesmo regresso a casa. E sei que há minha espera tenho sempre alguém de braços abertos para me acolher. Mais uma viagem, e mais um "poema cantado que eu inventei" e pus a minha alma a cantar...

Castelo de Ljubjana

10.9.07
Turismo de Montanha | Serra da Lousã: Onde os Sentidos Despertam

Este foi sem dúvida mais um fim-de-semana de riqueza turística. Partida, sexta-feira ao final do dia, após uma semana cansativa de trabalho.
Local de encontro: Sete Rios.
Total de Acompanhantes: 17 pessoas.
Estadia: 3 dias (7 a 9 de Setembro)
A Serra da Lousã fica situada no centro de Portugal. Um verdadeiro ex-libris de beleza paisagística natural, onde o verdejante e os espaços naturais se fazem presentes. Lousã, apresenta-nos a sua rusticidade própria. Faz-nos respirar diferente. Faz-nos sentir diferentes. Encanta-nos, verdadeiramente, e deixa-nos “exauridos” de tranquilidade.
A noite está quente. Todos já dormem nas respectivas camaratas, depois de uma noitada de guitarrada, onde a meu pedido, se cantou exasperadamente a mesma música. Sou assim… sempre que gosto de algo novo, apaixono-me de tal modo que não me canso de ouvir ou repetir as mesmas sensações. Foi bom o momento. (os outros é que já não podiam comigo!!!)…
Perante um cenário de verdadeira beleza, que é a Serra da Lousã, fico, então, com vontade de aproveitar cada momento, apesar de já ser noite. Sento-me ao ar livre com a minha prima. Há poucas luzes. Todos dormem. Não há um único barulho. Apesar do cansaço que a semana de trabalho nos proporcionou, tentamos apreciar a beleza que reside em cada coisa. E a noite tornou-se mais bela, porque surgiram confidências que nos aproximaram ainda mais na nossa amizade e irmandade.
Confidências que me marcaram e que me fizeram perceber, que por trás de um lado aparente de felicidade, pode-se esconder sofrimentos e tristezas. Momentos de vida trilhados em solidão. Situações que nos deixam em becos e que marcam uma cegueira incapaz de nos deixar vislumbrar uma pontinha de luz, capaz de nos dar a direcção de um caminho a seguir, mesmo que errado. E, ás vezes, ali permanecemos à espera de resposta de alguém. De uma pequena ajuda, ou simplesmente, que alguém se dê conta que estamos numa verdadeira encruzilhada. E que nos pergunte algo. Há momentos das nossas vidas em que não sabemos que velas içar do nosso barco, porque também nós não sabemos que ventos poderão soprar: os do Norte ou os do Sul? E isto tudo porque, não sabemos para que porto seguro nos dirigir. Um barco sem porto, não sabe o que são ventos a favor nem ventos contra. Anda simplesmente à deriva…
Terminámos de conversar eram já próximo das 4 da manhã. Os outros continuam a dormir. Entramos na camarata e sem fazer barulho vamo-nos deitar. Ouvimos uns barulhos estranhos. Meu Deus! Alguém está em festa!... em festa intestinal. Rirmo-nos contidamente para não acordar ninguém. E para estar completo o ramalhete faltava apenas alguém tocar castanholas e bater palmas, porque o resto da sonoridade era idêntica a qualquer música popular portuguesa… Subo para a parte de cima do beliche. Ponho o despertador e adormeço logo de seguida.
O despertador toca. Já é de manhã. Ainda meio ensonado, sentimos que estamos diferentes. Mas não sabemos em quê. Descobrimos quando nos olhamos ao espelho da casa de banho. Estamos inchados das picadas das Melgas! Esquecemo-nos de colocar repelente e hoje sim, sentimo-nos, uns verdadeiros monstros de Notre-Dame ou do Lago de Loch Ness…
É fim de semana… mas mesmo assim, a “Isabel estecada”, como lhe chamamos, faz jus ao nome, e estica os lençóis da sua cama até à exaustão, repuxando-os com galga e força. A cama fica IMPECÁVELMENTE feita. “É fim-de-semana” – dissemos nós. “Não te preocupes com isso”. E rimos e gozamos com ela. “É estecada, o que é que se há-de fazer”…
Emaranhamo-nos pela Lousã. Por entre aldeias serranas (Beiçudos, Fonte da Pulga entre outras) descortinamos paisagens magnânimes. Acabámos por desembocar nas Ermidas de Nª Sª da Piedade, onde aí permanecemos durante toda a manhã. É um local mágico, localizado no centro de alguns vales e montanhas, cujas várias tonalidades de verde, fazem do local, um tesouro turístico. O rio límpido corre devagar por entre rochas de Xisto. Todo aquele lugar está desenhado com pedras xistosas, castanhas, lisas, reluzentes e que formam uma pequena piscina fluvial. A Ermida tem um enquadramento harmonioso de património edificado: rio e floresta. O recanto das piscinas é abraçado pela serra por todos os lados. Mais do que um vale é quase uma "cova" de verde cavada na encosta da montanha. A água está gélida, mas mesmo assim, aventurámo-nos em banhocas gostosas, depois de molharmos, primeiramente, o dedo grande do pé, para testar a temperatura da água. Se ficarmos em silêncio, ouvimos o som da água em pequenas cascatas que chega até nós. Se fecharmos os olhos, sentimos o cheiro a pureza, de uma realidade contrastante com a da cidade. Olho para o rio e vejo as pedras no seu fundo. O manto verde respira uma aragem fresca que torna agradável a permanência no local.



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