22.3.09

Intercâmbio em Rochefort-en-Terre

Entre os dias 31 de Agosto a 8 de Setembro de 2008, parti em direcção a Rochefort-en-Terre, uma terrinha no meio do nada, com pouco mais de 600 habitantes, situada perto de Redon, na Bretenha, em França. O objectivo: participar no intercâmbio juvenil "Youth in Action Against Discrimination", juntamente com outros jovens provenientes de Espanha, França, Grécia, Itália e Lituânia.

O Centro da Vila

Na manhã seguinte à minha chegada, saí de casa para ir decobrir esta vila lindíssima. Rochefort-en-Terre não tem muito para ver, diga-se, uma vez que tem, única e exclusivamente, uma rua principal, onde se encontram as lojas de artesanato, de arte e sabonetes.
Estamos perante uma vila medieval, toda de pedra, com casas e calçadas antigas mas requalificadas. Somos, imediatamente, cativados pela simplicidade das ruas e ruelas estreitas e sinuosas. Algumas casas mantêm, ainda, os seus telhados negros e a fachada original de madeira. Mas uma coisa que me impressiona nesta vila é que nada (mas nada mesmo) parece estar fora do lugar! Há flores de várias cores em várias floreiras e recantos espalhados pelas ruas, e por todo o lugar que passemos há varandas, portas e fachadas de casas repletas de cores vivas, e é por isso que Rochefort-en-Terre é considerada uma das melhores vilas florais de França.

As casas típicas medievais da vila

Enquanto circulo pelas ruas consigo sentir, no ar, o cheiro agradável a biscoitos acabados de fazer... quetinhos! Descubro que na vila há várias casas destas de biscoitos caseiros de vários feitios, tamanhos e sabores. Entro numa delas e, após meia hora, saio com duas caixas metálicas e três sacos de papel repletos de bolos e bolinhos...
Esta terra faz-me lembrar uma terra encantada. Por onde quer que ande há sempre símbolos que me transportam para um local mágico, de fadas, duendes, gnomos, caldeirões, bruxas, ervas e poções mágicas, florestas, sábios, e magos. Nas lojas que entro, nas ruas que passeio ou nas pessoas que encontro há sempre algo que me faz ter esta sensação. E não é apenas porque vejo. Mas é porque sinto!
Uma vila cheia de magia

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