Por toda a cidade de Marraquexe há movimento. Há pessoas. Muitas. Todas elas andam apressadas de um lado para o outro. Há movimento nos carros, motas e bicicletas que passam. Marraquexe está cheia de pessoas e cada vez mais cheia de turistas.
Apesar da imensidão de gente, é impossível deixar de passar pela conhecida Praça Jemaa el-Fna. Ela é o centro de Marraquexe e o ex-libris da cidade. Todas as direcções indicam a praça que é considerada pela UNESCO como sendo Património da Humanidade.
O seu nome "Jemaa el-Fna" traduzido significa "Assembleia dos Mortos", isto porque, até ao séx. XIX, todos os criminosos a quem eram ditados a sentença de morte, eram decapitados aquie nesta gigantesca praça. Por vezes, eram executadas até 45 pessoas num só dia, e as suas cabeças eram conservadas e expostas nos portões da cidade.
Embora seja um espaço irregular sem qualquer conjunto harmonioso de edifícios, interessa-nos porque ela é, por si só, uma amostra tradicional de Marrocos. Também aqui há movimento de turistas e comerciantes.
Por todo o lado há bancas a venderem de tudo um pouco. A praça está transformada num grande mercado a céu aberto, onde turistas e pessoas locais se encontram. Dentro dela há acessos a ruas que nos levam a conhecer os souks da medina.
Jemaa el-Fna é uma mistura de sons, cheiros e sabores. É mergulhar, profundamente, na cultura marroquina com tudo o que isso possa significar. Pisei-a. Estive lá. Conheci-a. E com isso vim mais rico de experiências, de um lugar mágico e único que muitos passam, mas que poucos são capazes de sentir a verdadeira essência marroquina.
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