O interessante de Praga, é que esta cidade, situada no coração da Europa, está dividida por Bairros: a Zona do Castelo, o Bairro Pequeno, o Bairro da Cidade Velha e Cidade Nova e o Bairro Judeu, facilitando a qualquer mochileiro de conhecer, verdadeiramente, a sua cultura de forma fácil e prática, não sendo, por isso, necessário desprediçar muitos dias para conhecer a cidade.
Alojados perto da estação de metro "Jirího Z Podêbrad", dirigimo-nos até ao outro lado da cidade, para lá do rio Vltava, para podermos iniciar o nosso itinerário, conhecendo o Castelo de Praga e a Praça Hradcany.
Estação de metro "Jírího Z Podêbrad"
Chegados à estação de metro de Malostranská, percebemos de imediato que alí é um centro importante de paragem pela imensidão de turistas que calcorream aquelas ruas. Subimos até à colina, juntamente com os outros turistas, onde está alojado o Castelo e percorremos a famosa Travessa Dourada, uma rua onde estão situadas pitorescas casas de artesãos ao longo do interior da muralha do Castelo, construídas no fim do séc. XVI para a sua guarda e artilharia.
Na casa nº 22 da Travessa Dourada está situado a residência de Franz Kafka, um dos maiores escritores de ficção. Nascido de uma família de classe média Judia em Praga, viveu temporáriamente, aqui, durante 10 meses. A Travessa Dourada, composta por estas minúsculas casas pintadas com cores claras, é assim chamada devido aos ourives que aqui vieram viver no sec. XVII, remodelando os edifícios.
Dentro da muralha do Castelo encontra-se, também, a Basília de S. Jorge, situada perto da Catedral de Praga. Esta basílica data do ano de 915, sendo o mais bem conservado templo românico de Praga!!! Nesta igreja está sepultada a Stª Ludmila, viúva do príncipe de Borivoj. Foi considerada a 1ª mulher mártir cristã da Boémia, tendo sido estrangulada, sob as ordens da sua afilhada, enquanto orava de joelhos.
Lentamente andamos pela cidade. Sem pressas, sugando esta cultura ao máximo. Sentimos, no entanto, a dificuldade e a barreira linguística. As placas informativas estão todas em Checo, a maioria das pessoas falam Checo e a escrita checa torna-se difícil de decifrar. Sem mais... temos mesmo de recorrer ao nosso guia, até agora guardado na mochila.
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