10.4.09

8.Andar de Barco Nas Margens Do Rio Vltava

Após alguns dias termos visto a totalidade da cidade de Praga, sentimo-nos implelidos a conhecer o Rio Vltava que circunda Praga, passando por todos os bairros que dela fazem parte.
É fim do dia. Hoje está também um dia quente, muito apesar de à noite a temperatura descer bastante. Queremos um final de dia diferente, e por isso, propusemo-nos a realizar um percurso de barco pelo rio, durante 1 hora, pagando por isso 200 e tal coroas checas.
Enquanto espero que o barco chegue, dirijo-me até à margem do rio, de onde o barco parte. Sento-me na magem da calçada, com as pernas suspensas sobre o Vltava e dislumbro a magnífica paisagem. O sol está quase a pôr-se e irei ter a oportunidade de passar um final de dia em grande. Deito as costas no chão, enquanto as pernas permanecem suspensas. Fecho os olhos, e agarro com a minha mão esquerda a mochila e a máquina fotográfica para que ninguém me a roube.
Os restantes amigos foram tomar café. Apenas eu permaneço ali a sentir a leve brisa do Vltava e os últimos raios de sol a bater na cara. Realizo várias e profundas respirações completas enchendo ao máximo a minha capacidade pulmunar, através da dilatação do diafragma.
E ali fico, a curtir o momento, durante mais de 45 minutos. Deixo de pensar. Ou pelo menos tento, e sinto-me aqui, completamente, de férias, sem pressas, e a fazer aquilo que realmento gosto: viajar! Acabo por dormir já pelo cansaço do viagem, acordando com o som do barco junto à margem.
Duarante o passeio de barco, completamente turístico (e que não faz bem o meu género), consigo perceber daqui todos os monumentos que visitei, as igrejas e suas cúpulas, castelos, pontes, parques e locais específicos.
A paisagem da cidade vista do rio, ao final do dia é, simplesmente, fantástica. Sei que, talvez, o dinheiro dado não tenha valido a pena pelo curto percurso efectuado e pela demora do mesmo. Mas tenho a certeza que valeu pelo momento em si e pela vista de um pôr do sol encantador, e pelas pessoas que me acompanharam nesta viagem.
O jantar fez-se num restaurante típico checo (meio taberna), no centro da cidade velha, onde os amigos não-vegetarianos poderam, por fim, desforra-se com um prato de carne checo, e a celebrar este momento com a famosa cerveja Pilsner.

Um comentário:

Anônimo disse...

Para a memória deve ficar, também, o tipo de aspecto pouco aprumado que nos mostrou o menú quando já começávamos a ter fome... e lá resolvemos dar uma espreitadela... e lá jantamos...

Jerupiga