10.8.09

A Descoberta da Cascata de Água

Saíndo da Fajã da Caldeira de Santo Cristo em direcção ao desconhecido continuámos a caminhar. No caminho, no meio do nada, encontrámos um pequeno café que servia a pouca população de surfistas e bodyborders aí existente, onde retomámos forças com alguma comida.
Perguntámos se valeria a pena continuar a caminhar. Informaram-nos que não haveria mais nada para ver de interessante, a não ser uma cascata de água que ficava a uma distância ainda considerável do local onde nos encontrávamos.
Não questionámos. Afinal... o dia estava por nossa conta.
Fizémo-nos à estrada, dizendo a quem ficou um "até já", para retomarmos forças para retorno de todo o percurso.
Segundo as indicações dadas, seguimos sempre em frente, subindo uma ladeira ingreme e cansativa. Lembro-me de ter andado bastante. Lembro-me de estarmos perdidos. Lembro-me de pensar que, talvez, esta possível cascata de água já tenha secado... mas continuámos sempre em frente.
Houve momentos em que o cansaço era tal, em que o suor escorria pelo rosto e que a voz tinha-se calado durantes alguns quilómetros. O dia estava a findar e seria um pouco improdente, da nossa parte, realizarmos o percurso de regresso às escuras pelos perigos que poderiamos correr.
Já no limte de todas as esforças, lembro-me de ter ouvido água. Seguimos o nosso sentido da audição e confiámos no nosso 6º sentido. A força da água soava mais força: era a confirmação da existência da cascata, e aí começámos a correr.
Mais uma vez, o reforço positivo e a recompensa, foi feita pela exelente água que nos proporcionou óptimos mergulhos e momentos muito bons. O cansaço valeu a pena, pela paisagem deslumbrante desta pequena cascata.

Nenhum comentário: